Influencer Renato Cariani é alvo de operação da PF que mira tráfico de drogas e desvio de produto químico para fazer crack
Polícia cumpre mandados na empresa Anidrol, indústria química em Diadema, na Grande SP, que tem como sócio o influenciador fitness. g1 tenta contato com advogados de Cariani.
A Polícia Federal iniciou, na manhã desta terça-feira (12), uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de um produto químico usado na produção de crack.
Segundo os investigadores, o principal alvo é a empresa Anidrol, uma indústria química que fica em Diadema, na Grande São Paulo, e tem como sócio o influenciador fitness Renato Cariani.
O influenciador, que tem mais de 7 milhões de seguidores, também é alvo de buscas. O Ministério Público e a PF chegaram a pedir a prisão dele e de mais duas pessoas, mas a Justiça negou.
O g1 tenta contato com a defesa do influenciador.
![Influencer fitness Renato Cariani — Foto: Reprodução/Instagram/@renato_carian](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/ut6ZOuJrVEH0z5Fihs_J8fDypsE=/0x0:688x866/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/M/A/l5IcfoROi5DTMquv2H1w/renato-cariani.png?w=640&ssl=1)
Influencer fitness Renato Cariani — Foto: Reprodução/Instagram/@renato_carian
Ao todo, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná.
Outro suspeito é Fabio Spinola, que já foi preso por envolvimento nesse tipo de crime em operação da PF no Paraná. Na casa dele foram encontrados mais de R$ 100 mil em espécie. De acordo com a PF, ele seria o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga.
O grupo é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir entre 12 e 16 toneladas de crack.
A operação é realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal.
![PF faz operação na casa do influenciador fitness Renato Cariani — Foto: Divulgação/PF](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/r5WruypA-7Hrs0z0FywCy8520nY=/0x0:1280x720/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/J/P/qSkJYiS0iYcZg7nQ1lUg/whatsapp-image-2023-12-12-at-07.30.58.jpeg?w=640&ssl=1)
PF faz operação na casa do influenciador fitness Renato Cariani — Foto: Divulgação/PF
Histórico
A investigação começou em 2022, depois que uma empresa farmacêutica multinacional avisou a PF de que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em nome dela com pagamento em dinheiro não declaradas.
A farmacêutica alegou que nunca fez a aquisição do produto, que não tinha esses fornecedores e que desconhecia os depositantes.
A partir de tais informações, a Polícia Federal iniciou a investigação e identificou que entre 2014 e 2021 o grupo emitiu e faturou notas em nome de três empresas grandes de forma fraudulenta: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica.
A PF pediu prisão dos envolvidos, o Ministério Público foi favorável, mas a Justiça negou.
![Produto químico usado para produzir o crack — Foto: Divulgação/PF](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/gDXOASnrgQRgrzBGaqFBRBTZl74=/0x0:1600x899/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Z/l/qI2CaLSEmdZmoRC0O1yQ/whatsapp-image-2023-12-12-at-07.12.00-1-.jpeg?w=640&ssl=1)
Produto químico usado para produzir o crack — Foto: Divulgação/PF
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