“Operação Terminus Colniza(MT)”: Irmão de Policial e jovem encontrados mortos estariam supostamente vendendo drogas sem a autorização do CV-MT.

Desde a madrugada desta sexta-feira, dia 05 de julho de 2024 estamos acompanhando a Operação da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Colniza, que localizou os corpos  do jovem Edvan Souza Dutra, que é irmão de um Policial Penal de Colniza, e mais a jovem Élika Lopes estavam desaparecidos.

Operação “Terminus”.

A ação, que resultou em várias prisões e apreensões, foi coordenada pelo delegado Lucas Pereira Santos e envolveu equipes de diversas delegacias da região, incluindo Juína, Juruena, Cotriguaçu, Aripuanã e
Juara, com o apoio do helicóptero do CIOPAER.

Em cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, os policiais civis foram até a residência do suspeito Alessandro Souza Meireles, conhecido como Bozó. Ao chegar ao local, a equipe anunciou sua presença, mas não obteve resposta, sendo necessário arrombar a porta. Alessandro foi encontrado na sala junto com Eduardo Maciel Novaes, conhecido como Edu, que também era alvo da operação.

Motivação do Crime:

Em conversa com os suspeitos sobre o sequestro, homicídio e ocultação de cadáveres de Edvan de Souza Dutra e Élica Lopes dos Santos, ocorrido em 21 de junho de 2024, Eduardo confessou que outros membros do grupo criminoso, ao qual pertencem, executaram o casal sob suspeita de venderem drogas sem a autorização da facção Comando Vermelho (CV-MT). Eduardo revelou que foi forçado a cavar uma cova às margens da área do Igarapé Perseverança, onde os corpos foram ocultados.

Os policiais se dirigiram ao local indicado por Eduardo e confirmaram suas declarações, encontrando os corpos enterrados em uma cova de aproximadamente meio metro de profundidade. Os corpos estavam amordaçados, confirmando a brutalidade do crime.

Enquanto uma equipe localizava os corpos, outra permaneceu na residência dos suspeitos, onde apreenderam uma quantidade significativa de drogas, incluindo maconha, pasta base de cocaína e cocaína. Os entorpecentes estavam embalados e prontos para venda, além de serem encontrados em diversos locais da propriedade, como o quarto de Alessandro e um galinheiro nos fundos do quintal. Também foram apreendidos um caderno com anotações sobre o controle do tráfico e uma balança de precisão.

Alessandro revelou que os entorpecentes foram deixados no local por um homem apontado como o chefe da facção Comando Vermelho na cidade
de Colniza.

Em breve mais informações.