‘Ele morreu com as mãos pra cima’ diz irmã de jovem que foi morto por PM em Cotriguaçu (MT)

‘Ele morreu com as mãos pra cima’ diz irmã de jovem que foi morto por PM em Cotriguaçu (MT)

Amigos e familiares de Tiago Graciotte Moraes prestaram homenagens e lamentam o ocorrido nas redes sociais.

Familiares lamentam a morte de Thiago Graciotte Moraes, de 29 anos, que foi morto no último sábado (5) por um policial militar após uma confusão em uma abordagem policial em Cotriguaçu, a 955 km de Cuiabá.

A irmã do rapaz, Raquel Graciotte, relatou que Tiago não estava envolvido na confusão. Segundo ela, o irmão estava separando dois amigos que brigavam no local.

“Ele morreu com as duas mãos pra cima. Foram dois tiros, um na barriga e outro no coração”, lamentou a irmã.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os envolvidos se recusam a obedecer as ordens e se afastam do soldado. Em seguida, o policial vai atrás dos homens e tenta dar uma rasteira em um deles. Os dois homens saem de perto do PM, e, em determinado momento, Thiago começa a gritar “Atira, atira então!”.

Segundo a PM, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de perturbação de sossego, mas ao chegarem no local, os agentes foram informados de que ali perto havia um grupo de pessoas brigando e um dos envolvidos portava uma arma de fogo.

Raquel afirma não saber nada a respeito da arma.

As imagens mostram Tiago junto a outro rapaz que foi identificado como Samuel Santos. De acordo com Raquel, ela e o irmão cresceram juntos com Samuel e o consideram como parte da família.

Raquel destaca que já prestou depoimento na delegacia e afirma que ela e a família farão “tudo que for possível ser feito, dentro da lei, para termos justiça”.

Amigos e familiares de Tiago prestam homenagens e lamentam o ocorrido nas redes sociais.

Em nota, a Polícia Militar informou que determinou o afastamento imediato do policial militar envolvido na ocorrência. Já a Corregedoria-Geral da Polícia Militar afirmou que abriu um inquérito para apuração do ocorrido e solicitou também o acompanhamento do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) nas investigações.

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