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Polícia destrói máquinas usadas para extração de ouro e apreende armas em garimpo ilegal em terra indígena de MT

Polícia destrói máquinas usadas para extração de ouro e apreende armas em garimpo ilegal em terra indígena de MT

Uma operação na Terra Indígena Sararé, em Mato Grosso, feita pela Polícia Federal destruiu sete escavadeiras hidráulicas e outros equipamentos usados para extração de ouro no garimpo ilegal dentro da área de preservação. De acordo com a PF, os responsáveis pelos maquinários não foram encontrados.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a Terra Indígena Sararé está entre as três que mais têm ocorrência de garimpo ilegal no país. A ação contra crimes ambientais na região durou três dias e, além das sete escavadeiras, um trator, um caminhão e diversos motores estacionários e geradores de energia foram destruídos.

Ainda durante a ação, os agentes apreenderam armas de fogo e munições de diversos calibres.

A operação foi solicitada pelo Ibama devido ao avanço dos garimpos da TI Sararé. Segundo a polícia, milhares de garimpeiros estariam atuando na região.

TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil

Terra Indígena Sararé é uma área que abrange os municípios de Conquista D’OesteNova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade. Oficialmente, a TI é ocupada pelo povo Nambikwara.

Nos últimos anos, a região tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.

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Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF

Começo da operação

Na região da Terra Indígena, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.

A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.

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