Ibama destrói escavadeiras em operação contra garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé em MT
De acordo com o Ibama, em 2023, ela foi a terra indígena mais desmatada do país. De janeiro até o início de julho, já perdeu uma área equivalente a 540 campos de futebol.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruiu ao menos 16 escavadeiras hidráulicas e uma balsa de mergulho usadas em garimpos ilegais na Terra Indígena Sararé, em Conquista D’Oeste, a 571 km de Cuiabá.
A ação ocorreu entre os dias 25 e 27 deste mês e tinham como objetivo combater o garimpo ilegal na região, que é considerada uma das áreas com mais alertas para exploração ilegal do solo no Brasil.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, dois suspeitos foram presos no local. A terra indígena Sararé sofre pressão do garimpo ilegal há pelo menos 3 anos, informou a PRF.
De acordo com o Ibama, em 2023, ela foi a terra indígena mais desmatada do país. De janeiro até o início de julho, já perdeu uma área equivalente a 540 campos de futebol.
A operação
Na região da Terra Indígena, a Polícia Federal já realizou várias fases da operação. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.
Por imagens de satélite, a Polícia Federal constatou que a região continuava sendo degradada e foi realizada, então, a terceira fase da operação em setembro.
A ação contou com apoio do Ibama, da Força Nacional, do Exército Brasileiro, da Polícia Rodoviária Federal e da Funai, envolvendo aproximadamente 100 servidores. Drones também foram utilizados na operação.
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